993 resultados para Doença de Hodgkin


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O vírus de Epstein Barr (EBV) é o agente causador da mononucleose infecciosa e está associado com várias desordens proliferativas malignas tais como: linfoma de Burkitt, linfoma de Hodgkin e linfomas não Hodgkin. Um total de 118 casos de linfomas diagnosticados no Hospital Ofir Loyola no período de 1996 e 2005 foram analisados no Instituto Evandro Chagas, Ananindeua, Brasil; com o objetivo de detectar o genoma do EBV mediante a identificação dos genes EBER 1 e EBNA1 em casos de doença de Hodgkin. Os espécimes parafinizados foram analisados por hibridização in situ (gene EBER 1) e PCR em tempo real (EBNA 1). Do total, 61% (72/118) dos pacientes eram do sexo masculino e 39% (46/118) do sexo feminino com faixa etária variando entre 3- 98 anos. Sessenta e cinco (55%) foram diagnosticados como doença de Hodgkin e cinqüenta e três (45%) como linfomas não-Hodgkin. O EBV foi identificado nas células Reed Sternberg e variantes em 76,9% (50/65) dos casos de linfoma de Hodgkin com idade média de 28,3 anos (variação, 2-84 anos). Os subtipos histológicos de casos EBV-positivos foram o seguinte: esclerose nodular em 50% (25/50), celularidade mista em 28% (14/50), depleção linfocitária em 14% (7/50) e predominância linfocitária em 8% (4/50). O DNA do EBV foi detectado em 53% (26/49) com um coeficiente de regressão para a curva padrão de 0,99. Este estudo foi a primeira descrição do vírus de Epstein Barr em casos de doença de Hodgkin na região Norte do Brasil; reforçando a hipótese de que o EBV seja um co-fator no processo de transformação neoplásica em conjunto com a predisposição genética e imunidade do paciente, justificando a condução de estudos posteriores a nível molecular.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo é relatar manifestação incomum de linfoma não-Hodgkin de órbita. Paciente masculino, de 75 anos, se apresentou com queixa de lacrimejamento crônico bilateral. Havia feito dacriocistorrinostomia endonasal à direita e à esquerda por duas vezes, sem sucesso. Ao exame, massas de consistência fibroelástica, em topografia das bolsas de gordura das pálpebras inferiores e proptose axial. O paciente negava outros sintomas ou sinais sistêmicos. Hemograma sem alteração, hormônios tireoidianos normais. A tomografia computadorizada mostrava infiltrado difuso na órbita e proptose axial. Biópsia de gordura orbitária e de medula óssea diagnosticaram linfoma não-Hodgkin. O paciente foi tratado com quimioterapia, sendo em seguida submetido à cirurgia da via lacrimal bilateral, com resolução do quadro. A doença sistêmica que exigia diagnóstico e tratamento adequados para que se tivesse bom prognóstico estava mascarada pelo quadro de epífora bilateral.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

CONTEXTO: Alterações do gene supressor de tumor p53, como mutações e deleções, são lesões genéticas encontradas com maior freqüência nas neoplasias humanas, incluindo câncer de mama, pulmão e cólon. Entre as malignidades hematológicas, o gene 53 é freqüentemente mutado no linfoma de Burkitt, sendo detectadas mutações em 30-40% das amostras tumorais e em 70% das linhagens celulares. OBJETIVO: Analisar as alterações do gene p53 em crianças com linfoma não-Hodgkin de origem B. TIPO DE ESTUDO: Estudo descritivo. LOCAL: Centro de Oncologia Terciário. PARTICIPANTES: O estudo analisou 12 pacientes com linfoma não-Hodgkin B classificados como linfoma de Burkitt. A análise de possíveis mutações do gene p53 foi realizada pela técnica de PCR-SSCP dos exons 5, 6 ,7 e 8/9 do gene. RESULTADOS: Um padrão anormal de migração foi observado em quatro pacientes (33.3%), em um paciente no exon 6 e em três no exon 7. Os casos positivos incluíam dois pacientes que evoluíram para o óbito por progressão da doença. CONCLUSÃO: Esses resultados preliminares sugerem que as alterações do gene p53 são freqüentes em crianças com linfoma de Burkitt e podem contribuir para patogênese ou progressão da doença.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Patologia - FMB

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Recent epidemiologic studies have suggested that ultraviolet radiation (UV) may protect against non-Hodgkin lymphoma (NHL), but few, if any, have assessed multiple indicators of ambient and personal UV exposure. Using the US Radiologic Technologists study, we examined the association between NHL and self-reported time outdoors in summer, as well as average year-round and seasonal ambient exposures based on satellite estimates for different age periods, and sun susceptibility in participants who had responded to two questionnaires (1994–1998, 2003–2005) and who were cancer-free as of the earlier questionnaire. Using unconditional logistic regression, we estimated the odds ratio (OR) and 95% confidence intervals for 64,103 participants with 137 NHL cases. Self-reported time outdoors in summer was unrelated to risk. Lower risk was somewhat related to higher average year-round and winter ambient exposure for the period closest in time, and prior to, diagnosis (ages 20–39). Relative to 1.0 for the lowest quartile of average year-round ambient UV, the estimated OR for successively higher quartiles was 0.68 (0.42–1.10); 0.82 (0.52–1.29); and 0.64 (0.40–1.03), p-trend = 0.06), for this age period. The lower NHL risk associated with higher year-round average and winter ambient UV provides modest additional support for a protective relationship between UV and NHL.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Purpose Serum levels of the inflammatory markers YKL-40 and IL-6 are increased in many conditions, including cancers. We examined serum YKL-40 and IL-6 levels in patients with Hodgkin lymphoma (HL), a tumor with strong immunologic reaction to relatively few tumor cells, especially in nodular sclerosis HL. Experimental Design We analyzed Danish and Swedish patients with incident HL (N=470) and population controls from Denmark (N= 245 for YKL-40; N= 348 for IL-6). Serum YKL-40 and IL-6 levels were determined by ELISA, and log-transformed data were analysed by linear regression, adjusting for age and sex. Results Serum levels of YKL-40 and IL-6 were increased in HL patients compared to controls (YKL-40: 3.6-fold, IL-6: 8.3-fold; both p<0.0001). In samples from pre-treatment HL patients (N=176), levels were correlated with more advanced stages (ptrend 0.0001 for YKL-40 and 0.013 for IL-6) and in those with B symptoms, but levels were similar in nodular sclerosis and mixed cellularity subtypes, by EBV status, and in younger (<45 years old) and older patients. Patients tested soon after treatment onset had significantly lower levels than pre-treatment patients, but even >6 months after treatment onset, serum YKL-40 and IL-6 levels remained significantly increased, compared to controls. In patients who died (N=12), pre-treatment levels for both YKL-40 and IL-6 were higher than in survivors, although not statistically significantly. Conclusions Serum YKL-40 and IL-6 levels were increased in untreated HL patients and those with more advanced stages but did not differ significantly by HL histology. Following treatment, serum levels were significantly lower.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

In persons with HIV/AIDS (PWHAs), Hodgkin lymphoma (HL) risk is increased. However, HL incidence in PWHAs has unexpectedly increased since highly active antiretroviral therapy (HAART) was introduced. We linked nationwide HIV/AIDS and cancer registry data from 1980 through 2002. Immunity was assessed by CD4 T-lymphocyte counts at AIDS onset. Annual HL incidence rates were calculated for 4 through 27 months after AIDS onset. During 477 368 person years (py's) of follow-up in 317 428 persons with AIDS (PWAs), 173 HL cases occurred (36.2 per 105 py's). Incidence was significantly higher in 1996 to 2002 than earlier. Incidence in PWAs with 150 to 199 CD4 cells/μL was 53.7 per 105 py's, whereas in PWAs with fewer than 50 CD4 cells/μL, it was 20.7 per 105 py's (Ptrend = .002). For each HL subtype, incidence decreased with declining CD4 counts, but nodular sclerosing decreased more precipitously than mixed cellularity, thereby increasing the proportion of mixed cellularity HL seen in PWAs. We conclude that HL incidence is lower with severe immunosuppression than with moderate immunosuppression, and HAART-related improvements in CD4 counts likely explain the increasing HL incidence in PWHAS observed since 1996. With more severe immunosuppression, nodular sclerosing HL becomes infrequent, explaining the higher proportion of mixed cellularity HL found in PWAs. Pathogenesis implications are discussed.